sábado, 30 de abril de 2011

andando em circulos..

Estou tão cansado de estar aqui, sozinho e com todos os meus medos mais profundos, porque e que esta dor não desaparece? Vives a tua vida, mas eu deixei de viver a minha, estou parado no tempo, vejo pessoas a andar a minha volta, vivendo as suas pequenas vidas, morrendo e sofrendo, enquanto eu tento mexer-me, mas não consigo, eu simplesmente não consigo faze-lo, não consigo falar, nem pensar normalmente, é como se eu fosse um fantasma, apenas uma lembrança, uma memória que ninguém, ou quase ninguém quer recordar, eu quero voltar atrás, para quando conseguia controlar o tempo, cada minuto, cada segundo , senti cada segundo como uma vida, todas as vezes que me abraças-te, todas vezes que você me beijaste, eu senti-me vivo novamente, mas então, quando te vejo ir embora, eu começo a morrer lentamente, minuto a minuto, e eu espero, sonho e desejo, que cada sombra que eu vejo é a tua, que todo o som que eu ouço seja feito por ti, e todas as vezes que eu ouvi a porta abrir, eu rezava e desejava para que sejas tu a entrar, de novo na minha vida, nos meus braços. Mas não, não és tu, nunca és tu é apenas outro ser humano, começo a pensar que não vais voltar, e eu não sei o que fazer, então sozinho eu vagueio, e perco-me na distância, na distância destes caminhos sombrios, cada canto, cada reflexo, cada voz que oiço parece ser a tua, e cada vulto que vejo na escuridão parece-se incrivelmente contigo, mas no entanto continuo a vaguear nos caminhos mais assustadores e sombrios da minha própria mente, caminhos que me levam a lugar nenhum, lugar que me irá manter preso a caminhar em círculos eternamente, lugar dentro da minha alma, dentro da minha mente, lugar esse que apenas tu que controlas, mas ainda assim, nada dura para sempre .. é por isso que eu espero ..

quinta-feira, 28 de abril de 2011

tentando sorrir, enquanto espero..

Se olhasses para dentro de mim, o que achas que verias? verias negro, escuridão que está cá entro, apesar de não o demonstrar, verias o quanto grito, e o quanto me vou abaixo, apesar de por fora, simplesmente estar a sorrir, verias, mentiras, lágrimas, um coração partido, ainda a espera de ser reparado, irias também ver o quanto e difícil manter-se forte, manter-se firme, quando tudo está errado, e que isto não e suposto doer assim, não e suposto sentir-me assim, preciso de algo a que me agarrar, preciso de um braço na escuridão ao qual me segurar, e para me puxar de novo para a minha zona segura, onde me sinto quente, e onde ninguém me consegue magoar.. neste exacto momento desejo que a minha memória falhe, desejo voltar atrás no tempo e corrigir todos os erros que cometi, remediar o que fiz, porque eu mereço isso, por todo o tempo que eu esperei, por tudo o que passei, e por tudo o que fiz por isto, e porque e o que eu sinto que está certo, e um sentimento de indecisão, mas ao mesmo tempo de certeza, e o sentimento de estar à espera da pessoa por que se está apaixonado..

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O significado da solidao..

Mostra-me la o que entendes por solidao, caminha comigo e explica-me o que significa estar sozinho, o que entendes por dor, por sofrimento de não teres quem queres ao teu lado, e este o sentimento que eu devo sentir? sera que e o sentimento mais 'correcto'? e esta a sensação de angústia e dor no peito que devo sofrer.. ou estou apenas paranoico? ou será que estou mesmo a sentir isto.. sera que e mesmo so o teu beijo que me acalma, so o teu toque que me dá a sensação de paz, e so o teu abraça que me deixa relaxado, e com vontade de nao te largar, não sei o que sinto, já não sei mais, estou partido, já muito para la do ponto em que podia ser consertado, o meu amiguinho aqui, parece que gosta de me fazer sofrer, apaixona-se, e depois quem tem de o ver partir-se sou eu, ainda por cima para mais que a única coisa que o está a impedir de se partir em pedacinhos, e uma pastilha elástica, e fita-cola... Sim! tenho um coração de vidro.. So what?!

domingo, 24 de abril de 2011

A love note..

Acordei hoje de manha, e liguei o PC, comecei a escrever, tal como estou agora, mas apeteceu-me ir a rua, apanhar ar fresco, e enquanto olhava para o céu tu cruzaste o meu pensamento, e enquanto isso acontecia, parecia que estavas mesmo ao meu lado, mesmo ao pé de mim, conseguia sentir o teu perfume, era como se conseguisse tocar os teus lindos cabelos negros, era como se conseguisse segurar-te e manter-te junto a mim, beijar-te, por os meus braços a tua volta e abraçar-te, enquanto o a chuva cai, fazendo barulho no telhado, ficaríamos sozinhos ali, na varanda, a ver a chuva a cair, abraçados, eu sentar-me-ia, e tu também, no meu colo, abraçada a mim, de repente oiço um ruído, oiço um cão a ladrar, até que desperto, devo ter adormecido, dou por mim sentado no alpendre, com chuva, e sentado na cadeira, adormeci, e mais uma vez, tu arranjaste maneira de entrar nos meus sonhos, até que reparo, está um bilhete na mesa, não consigo esconder o meu espanto ao lê-lo, diz "adorei" com um desenho de um coração... e então pergunto a mim mesmo,será que tudo isto foi mesmo um sonho..? mas quando olho para o telemóvel, reparo numa mensagem tua, "estou a tua espera na sala ;)"

sábado, 23 de abril de 2011

papel em chamas..

O meu papel de desenho está a ficar rasgado de tanto apagar, de tanto tentar corrigir risco e traços mal feitos, já estou a ficar sem papel, cada vez mais a borracha apaga, e cada vês com mais força, e de repente o papel começa a arder, começam a cair pedaços, atrás de pedaços, apagando a parte do desenho que importa, cada vez mais, e vejo as partes importantes a cair, eu entro em pânico, entro numa paranóia, e tento por tudo apagar o fogo, mas e inevitável, todas as partes do desenho que levei tanto tempo a fazer, um lindo retrato de todos os meus amigos juntos, encaixados no desenho como peças da minha alma, mas as chamas consomem tudo, peça por peça, uma por uma, e não consigo fazer nada, não tenho reacção, não tenho capacidade para dizer algo, para dizer 'não!! já basta de queimar partes do meu desenho, partes da minha alma, não quero deitar fora mais partes de mim!' vejo caras, nos pedaços que caem, nos pedaços de papel que voam pelo ar, em chamas, vejo partes da minha alma, a esvoaçar pelo quarto, olho para dentro de mim, apenas vejo um buraco, com uma escuridão que tudo consume, volto a olhar mais uma vez para todas as caras, para quem não está mais aqui, e digo-lhes adeus com um sorriso de lágrimas...
Sinto a tua falta Denise, obrigado por tudo grande amiga :')

A pureza de um desenho..

Tenho uma folha de papel, um lápis, e uma borracha, começo a desenhar, com uma foto tua no ecrã do PC, mas, não consigo sai-me sempre outra coisa qualquer, quando começo a desenhar naquele instante em que o lápis está quieto, e que eu penso em que fazer, mil pensamentos percorrem-me a mente, então olho para a folha, tão branca, tão pura, e começo a divagar, na pureza da própria folha, do branco, na inocência de uma traço feito nela, e por mais que tentemos apagar esse traço, deixa sempre vestígios, deixa sempre uma cicatriz, dependendo da força do traço feito, a cicatriz e menor, ou maior, esta folha e tal como a minha vida, pura, e pronta para ser escrita por quem o quiser fazer, mas a única diferença desta folha para a minha vida, é que a minha, já está marcada.
Quando penso, de todas as vezes que tentei apagar tudo, que tentei usar uma borracha, para apagar todos os traços, apagando com força para não deixar marcas, mas não consegui, tudo acaba por deixar uma marca, e o desenho final, só irá depender do quão bem conseguimos disfarçar essas marcas, seja pintando por cima delas, seja de que maneira for, é nisso que consiste um bom desenho, tal como o que eu tentei fazer durante a minha vida toda..

quinta-feira, 21 de abril de 2011

no meio duma tempestade..

E se me apetecesse gritar?.. se me apetecesse partir tudo..? se me apetecesse descarregar?.. tudo o que tenho ca dentro?.. Tentei atravessar o muro que tens a tua volta, tentei de tudo para entrar, mas nao consegui, afinal de contas o parvo sou eu, desliguei-me de todos os meus medos, de tudo mais para tentar dar-me a ti, e sim aqui estou eu, mais uma vez, sentado no quarto a espera, a espera de um vislumbre de sol durante uma tempestade, durante ventos fortes, relâmpagos, e chuva, no meio disso tudo ainda espero, e tenho esperança que apareça um raio de sol que me ilumine a face, e que seque as minhas lágrimas com a sua luz quente, luz quente que só um abraço teu consegue dar-me, mas infelizmente, não consigo ver o sol, tenho os olhos demasiado molhados com lágrimas para ver, também não consigo sentir a luz, porque a minha face está demasiado molhada para isso, só me resta ter esperança que o sol apareça, e a tempestade passe... e que a minha esperança não seja em vão...

The rain..

As nuvens escuras aproximam-se, cada vez mais próximas, já consigo sentir a chuva nos meus braços, as gotas de chuva na cara, quero sentir a chuva, mas toda a gente diz que nao e saudavel estar a chuva, quero sentir o vento forte que tenta me arrastar, como se quisesse que eu de repente começasse a voar, como se quisesse que eu ganhasse miraculosamente um par de asas e disparasse pelos ares, e a chuva, cada vez mais forte, como se as nuvens soubessem que eu gosto de sentir a chuva, ja estou molhado, e está a ficar demasiado frio cá fora.. eu vou para dentro do meu quarto, e sento-me a janela a olhar para a chuva, e penso no quanto estas 4 paredes sao uma prisão, no quanto limitam a minha imaginação, no quanto me limitam a mim, e da maneira como me prendem, como correntes a volta dos meus braços, preciso de sair, preciso de me libertar destas correntes, preciso de ouvir a voz de outra pessoa, sentir o toque de alguem, preciso de viver..

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Another Angel..

Pessoas.. ha milhares neste mundo mas só uma mão cheia delas consegue me animar, posso rir mas não conseguir sorrir, posso estar a sorrir até, e esconder uma lágrima, mas tu és uma dessas pessoas que consegue perceber quando estou bem e quando estou mal, adoro-te fazes-me rir, adorei a manha passada contigo mana, és maluca, pensamos praticamente da mesma forma, e sim adorava se fosses minha irmã, ao menos conseguia sorrir, com as tuas 'piadas amarelas' que me põem do tipo ''wtf?' e depois começo a rir.. temos gostos quase iguais, adoramos o mesmo, pensamos duma maneira tão parecida que ate arrepia, e ate temos as mesmas reacções a quase tudo, mesmo não sendo teu irmão mesmo, adoro-te, muito pelo que és, pelo bem que me fazes, e por estares la quando peço. Obrigado Neuza :)

The perfect life...

Quero sair daqui contigo, ir para um ilha quase abandonada, um ilha onde poderíamos ter uma casa só nossa, uma vida simples, sem preocupações... sem muitos alaridos, eu teria um emprego normal, tu também, e viveríamos juntos, a beira da praia, durante a semana, eu chegaria a casa e esperaria por ti na cozinha a cozinhar o jantar.. e fazer uma surpresa para ti, tu chegarias e virias ate a cozinha dar-me um beijo, e depois do jantar estar acabado ficaríamos na cozinha a brincar com comida.. a atirar pedacinhos de pao um ao outro, depois do jantar ficaríamos sentados no sofá, juntinhos... a ver TV, ate adormeceres e eu te levar para a cama ao colo.. durante o fim de semana, ficaríamos na praia, sem fazer nada, eu pegaria em ti, tu irias rir e tentar sair do meu colo, eu iria atirar-te gentilmente para a agua e tu puxar-me-ias, ate ficarmos os dois molhados, depois ficaríamos os dois a olhar um para o outro a nos admirar-mo-nos mutuamente, e nisto tudo, um beijo, suave, carinhoso, mas ao mesmo tempo, intenso, e cheio de paixão, iríamos para a toalha, e comeríamos um gelado, tu irias brincar com o gelado, e espalhar algum sobre mim, eu faria o mesmo em ti..tu farias amigos, e eu fingiria que não me importava, da maneira como eles pegariam em ti, como tu irias rir das piadas deles, eu afastar-me-ia, e iria sozinho para um canto ate eles se irem embora, mais tarde enquanto estivéssemos os dois sentados no alpendre a ver o por do sol, tu perguntar-me-ias 'o que se passa?', eu mentiria e diria 'não se passa nada'.. tu irias perceber, e pedirias desculpa, e abraçar-me-ias com força, e dirias.. 'Amo-te'... eu abraçar-te-ia e iria sussurrar-te ao ouvido 'também te amo' e ficaríamos ali os dois, a viver a nossa vida, longe de tudo menos um do outro..

Força para aguentar..

Ja aguentei pior.. mas nao ha duas coisas exactamente iguais.. tal como nestas situações, os riscos sao sempre diferentes, eu já nao posso ser magoado, sou imune a essa dor, ou pelo menos tento ser, passei a minha vida a deixar passar muita coisa, e desistir de muitas pessoas, e a esquecer ainda muitas mais, e agora ja está mais que na altura de eu deixar de ser assim, estás a fazer com que eu mude, eu não te vou esquecer, nao vou desistir, e nao vou deixar que a dor me deite abaixo.. nao vou deixar de esperar por ti, porque nao me es indiferente.. es-me extremamente essencial e nao passa um dia em que a tua imagem nao cruze o meu pensamento, e nao passa um dia em que eu nao de um soco na parede, para acalmar a dor de nao estares aqui, mas como ja disse esta na altura de mudar, e de começar a lutar por quem nao quero perder... nao vou deixar de lutar por ti.. de por onde der..

Quem está perto..

Preciso de sair daqui.. nao aguento mais, e ja estou ficando farto destas ferias da treta, dos dias trancado em casa, sem fazer nada.. dizem-me 'porque nao sais?' ou 'porque nao fazes algo tipo jogar futebol ou ir dar uma volta?'.. porque esta a chover, e ja estou farto deste maldito quarto que parece uma prisao, ja tenho saudades das sextas feiras passadas no autocarro com a rubina a rir e a dizer piadas parvas, e na cantina a jogar as cartas (esqueci-me como se joga aquele joga ruby.. depois ensina-me.. outra vez) e sim tenho saudades de quando vinhamos para a paragem de autocarro, tu, eu o eman e o steven.. tenho saudades desses tempos.. mas tu estivestes sempre la.. es uma das pessoas que me viu mudar para melhor, e adoro-te muito mesmo, es como uma irmã para mim, porque percebes-me, e sabes quando me mandar para a cabeça, porque as vezes nem apercebo das coisas que faço, e obrigado por estares sempre la. adoro-te Ruby es muito importante mana :)

Parte de mim...

Tudo o que quero, tudo o que preciso numa amiga resume-se a ti.. estiveste la quando te pedi, ignorei muitas coisa estúpidas por tua causa, e tu ajudaste-me embora não consigas reparar fizeste muito por mim, ajudas-me dia-a-dia, ajudas-me a crescer..consegues virar o meu ponto de vista com apenas uma frase.. o que eu adoro que faças! diverti-me contigo, estou a tornar-me uma pessoa melhor, e tu estás a assistir a tudo, logo isso torna-te, por mais pequena que seja.. uma parte da minha mudança, eu quero que sejas parte da minha mudança, quero que sejas parte de mim, quero-te sempre por perto, para poder rir quando tu estás a falar comigo e começas a falar ao telefone, para poder dizer piadas parvas e tu ficares naquela de 'wtf?' e começares a rir sem razão aparente.. para podermos comer gelado de chocolate e menta, e para poder dizer que estou aqui e nao vou a lado nenhum, para ti.. Friends :)
Obrigado Denise :)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

distancia...

Esta distancia mata-me, estar longe de ti, longe de quem quero.. mas sinceramente não sei o que queres, não sei o que se passa, a minha cabeça esta confusa, não sei se serve lutar por alguém, que já luta por outra pessoa,disseram-me uma vez 'segue o que sentes', mas não sei se o que sinto terá as melhores consequências... és tu que estas no meu pensamento... mas no final de contas e ele quem esta no teu coração.. e não sei se há espaço para mim, a distancia entre tu e eu cresce cada vez mais com cada beijo dele.. e não sei o que fazer.. sinceramente, só me apetece ficar sozinho trancado dentro da minha cabecinha, sem ninguém para me magoar....

Thinking about the worst day ever...

tento não pensar nisso, mas talvez pelo facto de estar sozinho, a minha mente tenha necessidade de se ocupar, apenas pelo facto de não querer-te imaginar com ele, e também porque não suporto a ideia de que alguém te beija, te toca, e te abraça sem ser eu, não suporto a ideia de ele tentar dormir na mesma cama que tu, não suporto a ideia de eu ficar de lado, descartado, abandonado e ignorado como um cão velho, ignora os sentimentos que este velho cão tem, ignora o que ele sente, ignora-me, fica com ele se ele te faz feliz, eu simplesmente vou ficar aqui no meu canto, escuro, a ver a tua felicidade escorrer pelas paredes, vou ficar a ver a minha imagem nos teus olhos, e a dele no teu coração, quando ele te agarra, te abraça, e quando te diz sussurra ao ouvido, dava tudo para ser ele, para ser eu a sussurrar no teu ouvido, a te agarrar, te abraçar, mas isto são apenas sentimentos que este velho cão sente... ignora os sentimentos deste cão velho e abandonado, pois ele não e importante, pois ele apenas vai ficar aqui a sofrer, e à espera...

domingo, 17 de abril de 2011

Sonhos...

São 03:27.. não consigo dormir, ja tentei dormir, mas aparece-me a tua cara nos meus sonhos, os teus olhos.. os teus lábios.. a tua expressão, como quando olhas para mim, consigo sentir as tuas mãos a tocarem-me no rosto, e consigo cheirar os teus cabelos.. fui a varanda, está lua cheia, e vejo a tua expressão no céu, consigo ver a tua expressão claramente, sento-me na varanda, e só consigo pensar em ti... de repente apesar de não querer, eu adormeço, e novamente consigo subir ao paraiso, consigo estar abraçado contigo, sentado numa nuvem, numa nuvem de um pensamento junto a ti.. mas de repente tudo fica negro... e tudo desaparece.. de repente vejo-te longe.. como se estivesses com alguém, como se eu estivesse congelado a ver ele te tocar, a te beijar, e a te sentir.. como se eu me sentisse afastado e sozinho, mas então apercebo-me.. é ele quem te está a beijar neste exacto momento.. é a ele que dizes 'eu amo-te' é a ele que abraças, é com ele que andas de mão dada na rua, são os olhos dele que ves quando o beijas.. eu sou só uma ilusão??.. uma diversão passageira?? algo com que te divertes enquanto ele não está contigo??.. O que sou eu???....

Indecisao...

Nao sei o que dizer ou fazer nesta situacao, o meu cerebro nao esta pronto, nao tem experiencia suficiente para lidar com isto, dizem, não penses, segue os teus sentimentos, mas não sei o que sentes, sei que há algo mas não sei explicar o que, hipnotizas-me com um único olhar, deixas-me paralisado, congelado, a tua mercê, nesses segundos em que não tenho reacção, sou teu, mas por dentro a indecisão cresce, como chamas ardem la bem no fundo, hoje fui no autocarro apenas para te ver, apenas para ver esse teu olhar, a maneira como me seguravas a mão, era como se mais nada importasse, como se a chuva, as árvores, os ruidos do autocarro, até o frio que sentia devido ao facto de estar molhado da chuva, era como se isso tudo desaparecesse, a maneira como olhavas para mim, era como se me quisesses dizer alguma coisa, a maneira como me beijavas... era como se algo faltasse.. tambem tenho algo para te dizer...

sábado, 2 de abril de 2011

2 Inches Dead: Um dia frio de Inverno... pt3

Um dia frio de Inverno... pt3

2 Inches Dead: Um dia frio de inverno...pt2

Um dia frio de inverno...pt2

2 Inches Dead: Um dia frio de inverno...pt1

Um dia frio de inverno...pt1

Um dia frio de Inverno... pt3

Acordo com os raios de sol a baterem me na cara, dormi demasiado, são 11:48 e já sobrevivi um dia sem ti, ligo o DVD a ver o que está lá dentro, está lá o nosso filme, aquele que nos sentamos frente a frente a fazer perguntas ao calhas um ao outro, “diz o teu nome completo, idade, data de nascimento e o que gostas mais de fazer”…”Rúben Miguel Fernandes Gomes, tenho 23 anos, nasci em 1988 no dia 23 de Janeiro, e gosto de passar serões contigo depois dos treinos de futebol” agora que penso bem tu não precisavas de ouvir aquilo tudo, eram coisas que já sabias, quem sabe precisavas de as ouvir para sentires segurança, sentires conforto, até que oiço a minha pergunta “amas-me?”, e tu ficas perplexa como se um milhão de pensamentos te percorressem a mente naqueles 2 segundos que demoraste a responder, “Claro que sim, não quero que te afastes de mim” Desliguei o Leitor de DVD, não consigo olhar mais para aquele vídeo enquanto não estiveres comigo outra vez, já é 12:00 daqui a duas horas tenho de ir treinar, não me apetece, estou demasiado em baixo para isso, mas talvez seja uma boa maneira de me abstrair, e concentrar a minha raiva, frustração, e a minha depressão noutra coisa, até que o telefone toca, e eu não acredito nos meus olhos, és tu que estás a telefonar! Eu atendo mas quando te oiço, de uma certa maneira não fico surpreendido, apenas te esqueces-te de alguns documentos. 14:00, chego ao campo de treinos, o treinador de imediato começa a dar ordens, a dizer onde devemos treinar e o que devemos fazer, começo a correr a volta do campo, mal oiço o que o treinador diz, a voz dele começou a ficar desfocada, como se eu tapasse os ouvidos, excepto que as minhas mãos não estavam a tapar nada, de repente começo a ver mal, e a ouvir mal, caio no chão, e vejo todos os meus colegas de equipa a correrem para mim em pânico, vejo o treinador a chamar o médico, foi a ultima coisa que vi, dou por mim sentado a beira da cama, não vejo nada lá fora, apenas um nevoeiro intenso, só vejo branco no lugar onde deveria estar a rua, os carros a passar, e as pessoas, não vejo mais do que uma neblina branca que consome tudo, pouco a pouco, olho em meu redor, mal consigo distinguir os diferente objectos dentro do quarto, apenas consigo ver a parede a minha frente com fotos nossas, daquela vez que fomos ao jardim zoológico, mal olho para a foto, a foto começa a mexer-se, todas as nossas fotos estão a mexer-se, viro-me para a porta, preciso de sair daqui, até que nos vejo os dois a entrar no quarto, tu com jeans justos e um top azul claro, e eu de calções e t-shirt, não consigo olhar, não consigo aguentar, e demasiado, e demasiada dor, até que o quarto começa a desmoronar-se a minha volta, tudo começa a ficar desfocado e tudo começa a desfazer-se em pó, nós os dois na cama deitados aos beijos, os teus pés, começam a desfazer-se, passado alguns segundos tu desfazes-te, e o eu em cima da cama fica a olhar para mim mesmo, de repente tudo fica negro, acordo na cama da enfermaria, com a equipa toda a minha volta, e todos a chamar o meu nome, a dizer “acorda pá” e “que se passou meu?”, e eu fico lã deitado a olha-los nos olhos, sem conseguir responder, até que enfim o fisioterapeuta tira a equipa toda de lã para fora, e vem falar comigo “meu rapaz, tens-te alimentado correctamente?”, houve uma pausa constrangedora, uma silêncio tão profundo, que parecia que falava, até que respondi baixinho, “não..” o fisioterapeuta ficou irritado comigo, irritado no sentido de preocupação, ele disse-me que tenho de me alimentar correctamente, e de imediato mandou buscar alguma comida, o fisioterapeuta veio falar comigo depois de deu comer, ele disse que eu desmaiei, devido a má alimentação ou a estado emocional alterado, ou talvez devido algum problema mental, portanto ele decidiu marcar exames, para verificar o estado de saúde que me encontro. São 17:51, já cheguei a casa, estava prestes a chamar-te e dizer “querida cheguei!”, até que me apercebi que não estava ninguém em casa, é a força do habito acho eu, hábitos esses a que tu me habituaste, que se fundiram comigo, desde o momento em que tu entraste na minha vida, a casa ainda continua escura, apesar de estar um dia de sol la fora, e apesar das janelas estarem com as cortinas abertas, oiço um carro a chegar, e durante os dois segundos que demoro a virar-me para a porta, desejo que sejas tu, mas ao mesmo tempo não quero por nada que sejas tu, porque te ver sair outra vez pela mesma porta que saíste da última vez é a ultima coisa que quero.. mas oiço bateres a porta, sei que és tu, mas não consigo me mexer, até que tu abres a porta, e entras como se nada fosse, como se ainda estivesses comigo, e naquele segundo em que demoras a entrar e não dizes nada, durante esse segundo todas as memórias más desapareceram, toda a dor, todo o sofrimento desapareceu, até que disseste, “não te preocupes, não vou demorar, só vou buscar uns documentos que me esqueci”, foi como um balde de água fria, foi como quando estamos quase a adormecer e de repente acordamos com o mínimo ruído, enquanto to sobes as escadas, eu vou a varanda olhar para o céu, para não ter de te ver a ir embora outra vez, até que tu vens ter comigo, e ficas a olhar para mim, como se quisesses dizer algo, vejo uma lágrima quase a cair dos teus olhos, quero limpá-la mas não consigo mexer-me, a minha mente está a funcionar a velocidade da luz, até que oiço, “desculpa”.. de repente tudo na minha mente desaparece ficando apenas esperança e receio, mas tu continuas a olhar para mim a espera de alguma coisa, e eu congelado, aqui a tua frente sem saber o que, até que começa a ficar frio, tu abraças-me e vais te embora, e o frio aumenta cada vez mais, o vento sopra cada vez mais forte, eu fecho as janelas, e as cortinas, e sento-me na sala, com a lareira acesa, no sofá, a olhar para uma foto nossa, já passaram 3 horas desde que te foste embora, outra vez, vou a cozinha preparar uma sanduíche, e um copo com água, para beber, mas até entrar na cozinha magoa. Quando entro, vejo-te encostada no balcão, a olhar para mim, até que me puxas para ti, e eu beijo-te apaixonadamente, enquanto o jantar queima, até ficamos a olhar um para o outro, e apercebo-me que estou a ver fantasmas, os nossos fantasmas de novo, saio da cozinha com uma sanduíche e um copo com água, mas a medida que olho para o copo, mais vejo o teu reflexo na água, bebo-o de uma só vez, e como a sanduíche o mais depressa que posso, para não me lembrar das brincadeiras que fazias com a farinha, quando a atiravas a minha cara e fugias a rir, até que eu te apanhava e punha-te uma pitada de açúcar nos nariz e depois beijava-te, vou ver o que está a dar na TV pode ser que consiga me distrair disto.. Acordo, olho para o relógio, passaram 4 horas, é cerca de uma da manhã e adormeci no sofá outra vez, mas prefiro adormecer no sofá visto que, a cama está demasiado fria e escura desde que te foste embora, até as flores parecem mais mortas, o céu parece mais morto, a casa parece cada vez mais escura, a luz da lareira era mais forte quando estavas aqui comigo.. Eu vou dormir aqui mesmo no sofá, ao menos tenho a lareira a aquecer-me, fecho os olhos, mas so te vejo a ti, não sei o que fazer mais, para parar esta loucura!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um dia frio de inverno...pt2

esta demasiado calor para um dia de inverno (…) No entanto reparo que as tuas malas estão prontas, como se fosses de viagem, mas ignoro, pensando que estás a fazer limpeza ou algo assim, levanto-me visto-me como faço todos os dias de manha, mas ao descer para a sala de estar reparo que tu estás a tirar tudo o que é teu, estás a tentar tirar todas as memórias enquanto me ignoras, todos os momentos que passamos, enquanto passas por mim, ignorando-me enquanto uma lágrima desce pelo teu rosto, enquanto te vejo sair da minha vida, sair do meu coração, estou congelado, como se estivessem a agarrar-me e obrigar-me ver tudo isto, ver a destruição dos meus mais profundos sentimentos, passados 10 minutos acabas de arrumar as tuas malas, enquanto eu estou aqui congelado, em calções e t-shirt, a olhar para ti enquanto tu olhas-me nos olhos a espera duma palavra, dum abraço, dum beijo quem sabe? Mas estou completamente paralisado, não tenho reacção para o facto de quem tem o meu coração nas mãos o querer partir, talvez por isso não me consiga mexer, talvez por apenas saber que nunca voltarás a olhar para mim da mesma maneira que antes…

O taxista ajuda-te com as malas logo depois de chegares ao pé do táxi, eu simplesmente corro para o quarto, e sento-me na cama com a cabeça em cima dos braços, e vejo-te partir no táxi, até que desapareças de vista, entretanto começa a chover, tenho a estranha sensação de Dejá vu, como se já tivesse passado por tudo isto, o quarto ficou mais escuro desde que te foste embora, cada minuto parece uma eternidade, o lado da cama onde dormias está feito, a cama está fria, de repente o alarme do telemóvel toca, são 10:20 em ponto, chove lá fora, o quarto está escuro, e no meu telemóvel toca a nossa música, ‘You’ da nossa banda preferida, ‘Switchfoot’, curiosamente, só me apetece acordar, mas esqueci-me do pequeno facto de que já estou acordado, em cerca de 10 minutos vêem-me ao pensamento as memórias de 3 anos 2 meses e oito dias, não consigo lidar mais com isto neste quarto escuro, sozinho, sem ti…

São 10:26, vou tomar café talvez esqueça isto tudo, visto-me, pela primeira vez estou-me a vestir, sem ti atrás de mim, a brincar, a fazer cócegas, a ajeitar o meu casaco..

Ainda me lembro da maneira como me despenteavas, e da maneira como me encharcavas com perfume e fugias a rir, mas isso são memórias, agora tenho de abstrair-me….

São 10:38, estou a chegar ao café, vou matar o meu vicio, sim.. sou viciado em cafeína, embora já tenha bebido mais, ainda amo café, mas há algo diferente no café hoje, para além de estar sentado sozinho, o café parece mais vazio, e mais escuro, e as pessoas parecem mais solitárias, até que chega a minha melhor amiga, já não a via há semanas, o que será que mudou nela?.. ela parece diferente mas não sei o que está diferente… entretanto ela começa a falar comigo, eu falo-lhe sobre ti, ela muda logo de expressão e diz que se eu precisar ela faz o que puder para me ajudar, isso põe-me mais deprimido, e eu nesse mesmo instante começo, outra vez a pensar em ti, e de repente tudo o que me rodeia torna-se insignificante, as vozes, o café, as cores tornam-se mais escuras até que acabam por se transformar em escuridão, tudo desaparece diante dos meus próprios olhos, consigo ver, mas não consigo ouvir, estou a gritar por dentro, a bater em mim mesmo, a gritar para dizer algo, alguma palavra a pedir ajuda, a dizer “sim, estou a sofrer e muito, e preciso que me consoles”, mas não, nada sai sem ser o silêncio que a faz ir embora, tu tens culpa, parte pelo menos, se não te fosses embora eu não estava assim..

O relógio marca 12:52, e o tempo demora a passar, ao vaguear pela casa eu vejo-nos a correr dum lado para outro, tu em roupa interior, a rir enquanto foges de mim com o controlo remoto da TV, na sala, sentados no sofá a comer pipocas aconchegados ao pe da lareira, a ver um filme, ou então na cozinha, a cozinhar algo que de certeza que não ia saber la muito bem, à medida que o tempo passa vejo-me cada vez mais louco, vejo cada vez mais os fantasmas do nosso passado, passado esse que acabou há menos de 4 horas atrás, vou ver o que está a dar na TV, talvez consiga me distrair da tua assombração que não me sai da cabeça.

Adormeci no sofá, ao acordar, vejo uma figura desfocada, depois de esfregar os olhos vejo que és tu, mas e medida que me levanto para te abraçar, tu evaporas-te, acordo.. foi apenas um sonho, adormeci a ver TV, já são horas de jantar, mas não quero ir a cozinha fazer nada para comer, porque ia ser demasiado doloroso, mais memórias não e o que eu preciso neste momento, vou para a cama, já são 2 da manha, com sorte consigo sobreviver esta noite sem pesadelos nem memorias de nos os dois….

Um dia frio de inverno...pt1


Neste momento não sei o que dizer, mas sei o que sinto, sinto que falta algo, faltas tu.. uma parte de mim foi-se, e eu fiquei aqui, sozinho e sentado em cima da cama com a cabeca sobre os braços a olhar para a rua, enquanto te vais embora... de repente começou a chover, até os céus percebem que estou triste.. será normal?! é assim tao obvio que nao imagino a minha vida sem ti?! que quero estar contigo?!
as 10:05, num dia quente, numa sexta feira, foi quando decidiste ir embora...
mas enfim.. a vida e assim, foste embora, vi o taxi partir, como um cão quando fica sozinho em casa, abandonado enquanto os seus donos vão de ferias, olhando tristemente para o carro enquanto este se vai embora, ate que desapareca de vista.
enquanto olho a minha volta, o quarto ficou mais escuro, com menos coisas, menos luz, olho para o telefone, que eu usei para te telefonar quando estavas na cozinha so pra te dizer amo-te, o comando da televisao pelo qual nos dois brigavamos inocentemente so para mudarmos de canal, os quadros na parede com fotos nossas, reparei na foto daquela vez que fomos a pizzaria, estavas tao linda, com a tua t shirt e os teus jeans justos, e o teu cabelo solto com um gorro a cobri-lo, pareciamos tao felizes, ainda me lembro no cinema daquela vez que estavamos so nos dois a ver um filme romantico, de repente deitaste a cabeca no meu ombro.. e eu pus o meu braço a tua volta, nem liguei ao filme =$.. simplesmente fechei os olhos e imaginei um filme so nosso, foi uma noite linda... decidi sair, vou tomar cafe, talvez me esqueça disto tudo, olho mais uma vez para o quarto que, por sua vez fica cada vez mais escuro.. ao abrir a porta sinto uma sensação unica, sinto me bem, e sinto luz a bater na minha cara apesar de estar a chover, e então que acordo, e reparo que estou deitado na cama, olho para o relogio, sao 10:05 de sexta feira, e estranhamente, esta demasiado calor para um dia de inverno....