sexta-feira, 27 de maio de 2011

Esta noite depois de tudo estar calmo e toda a gente estar a dormir, vou sair, vou ao jardim, ou à varanda, seja onde for, e vou sentar-me, ou deitar-me, e vou ficar a olhar para a lua, e vou desejar, e pedir seja a quem for que controla o mundo, aquela pessoa que decide o que se passa no mundo, simplesmente por pressionar um botaozinho, vou pedir a essa pessoa que faça com que eu me encontre contigo, assim por acaso na rua, como que por um mero acaso dos nossos destinos, apenas para poder dizer-te tudo o que tenho preso cá dentro de mim, para poder pedir-te que não vás, para poderes ver a loucura que me isola e me consome cá dentro cada vez mais, para poderes ver o quanto morro por cada dia que estou longe de ti. Esta noite vai chover, e eu vou estar na varanda, junto do mundo, de tudo, mas isolado da civilização, a pensar no que estarás a fazer, e com uma enorme vontade de olhar para ti, por um mero segundo, tocar-te por um instante, e o meu coração parte-se a cada batida, e de cada vez que me recordo de que estás longe de mim, a milhas de distância, quero ganhar asas e voar, voar através dessa distância toda, apenas para te dizer olá, para dizer, que não quero que vás a parte alguma, que te quero perto de mim o suficiente para dizer-te o quanto preciso de ti, preciso dizer-te sobre as borboletas no estômago que sentia sempre que te via, sempre que me vinhas dizer olá, ou até sempre que me acenavas, o desconforto que sentia sempre que caminhava até ti, apenas para me sentir na perfeição quando chegava ao teu pé, com um sorriso mudas-te muita coisa, com a tua partida a ilusão desapareceu...

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